16 de dezembro de 2008

Eu...

Não sou tão inteligente quanto gostaria, tão bonita quanto gostaría e nem tão disponível quanto um signo pode insinuar. 
 
Tenho meus dias e os dias que são meus. 

A maioria das minhas horas não é minha, penso em muito que não me pertence, mas produzo quando não esperam que o faça. 

Vivo de paixões, alimento-me de suspiros, fujo do cinza das massas e da vida como ela é. Uso máscaras que não conheço, mas tanto quanto consigo ando despido de mim mesmo. Não finjo gostar de quem não gosto, não finjo saber o que não sei. 

Aprendi a ser franco, e não mal-educado: se não quer saber o que penso, não pergunte.
Hoje gosto de tais músicas, amanhã posso não aguentar a maioria delas: as coisas mudam, a vida muda, e eu só quero ser uma pessoa legal. 

Não cobre de mim a mesma postura que tive antes a respeito das mesmas coisas. Acordei para algumas realidades, enxergo outras tantas.

Sei que o mundo dá muitas voltas, não consigo imaginar o que poderá acontecer amanhã, mas hoje eu sei...

Costumo dizer que eu aqui faço a minha parte, a outra fica por conta do destino...

(texto inspirado em outros que já li por ai)

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